sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vamos tomar um cafezinho?




O café é uma bebida que está presente no dia-a-dia de quase todos os brasileiros – que o digam os funcionários públicos. Por isso algumas pessoas ficam tão impressionadas quando digo que não gosto de café, e como eu, tenho amigos que posso contar nos dedos de uma mão que também não são muito fãs.
Ultimamente em Natal, tomar um cafezinho virou programinha de fim de tarde, mesmo nos fins de semana, o que trouxe à cidade algumas cafeterias ditas gourmets. A salvação de nós-mortais-não-gostadores-de-café. Várias delas me foram indicadas, mas uma delas me chamou a atenção pela quantidade de votos – chama-se Sápida Cafeteria.
Lá fui eu achando que faria programa de índio. Ledo engano. Logo de chegada somos recepcionados com uma rosa – natural, ta?! – num vasinho em cada mesa. O atendimento simpaticíssimo e um cardápio considerável, que mais parece de um bistrô, começa com DEZOITO cafés gourmets (humpf...). Aí vem as muitas entradas, quiches, croissants, saladas, wraps, sopas, doces, chás orientais, smoothies, chocolate quente e bebidas – alcoólicas e tudo!
Escolhi o Rolinho-phillo de bacalhau (R$13,80), “massa filo envolvendo bacalhau do porto e requeijão. Acompanha molho iogurte”. O molho iogurte não veio - em seu lugar uma mini-jarrinha com azeite - e não fez a menor falta porque o recheio estava bem molhadinho, a massa filo bem crocante e quentinha. O salgado foi acompanhado de um suco de morango (R$7,50), mas você pode baixar o custo com um refrigerante por R$2,80.
Para escolher a sobremesa a dúvida é crudelíssima! Além do cardápio, você pode ir até a vitrine onde babei por meia-hora, mas escolhi uma Torta Ganache de Chocolate Belga (R$8,00). Fantástica!!! Na boa, algumas coisas podem parecer que tem um preço salgado, mas essa torta, por exemplo, se comparada a outras tortas que tem o mesmo preço... O custo benefício acaba sendo super legal!
Ah, e ainda tem a vista pro mar e a brisa super agradável pra completar o programinha vespertino!

Serviço Sápida Cafeteria

Av. Getúlio Vargas, esquina com a Des. Dionísio Figueira. Térreo do Hotel Golden Tulip. Petrópolis.
Tel. 3202 5478

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Segundo o www.alimentosebebidas.com.br...


Ministério da Saúde faz parceria com Coca-Cola em projeto contra obesidade


Especialista em nutrição critica apoio institucional do governo. Para ele, administração pública deveria enfrentar – e não se unir– à indústria de alimentos e bebidas


São Paulo – Por ironia, uma marca de refrigerantes – produto associado ao ganho de peso da população em todo o mundo – é o principal patrocinador de um projeto de emagrecimento da editora Abril. O projeto conta com apoio do governo federal.

Intitulado Emagrece, Brasil, a iniciativa é liderada por duas revistas do grupo editorial e tem o apoio dos ministérios da Saúde, dos Esportes e da Educação. Segundo o hotsite da campanha, o objetivo é "fazer uma revolução no combate ao excesso de peso e ao sedentarismo".


A meta, ainda segundo o site, é "reunir o maior número de pessoas dispostas a melhorar seus hábitos para conquistar um peso adequado e ganhar saúde e disposição por meio de uma alimentação equilibrada e da prática de atividade física".

Para Carlos Augusto Monteiro, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, a iniciativa é emblemática do crescente assédio da indústria de alimentos calóricos, ricos em açúcar e gordura e pouco nutritivos às autoridades de saúde em todo o mundo. Essa aproximação, por meio de patrocínio a ações de fundações, entidades e governos, visa a melhorar a imagem dessas empresas junto ao público consumidor, aos editores, à mídia em geral e ganhar aliados contra projetos de lei que vêm sendo elaborados em vários países da Europa e nos Estados Unidos, que pretendem sobretaxar esses "alimentos e bebidas".

Dados oficiais mostram que no Brasil, mais da metade (52,1%) dos homens está acima do peso. Entre as mulheres, a taxa é de 44,3%.

"O Ministério da Saúde deveria pressionar outras áreas do governo para elevar alíquotas de impostos sobre esses produtos e dar incentivos aos produtores de alimentos saudáveis, inclusive de frutas e verduras, em vez de se aproximar desses fabricantes, como acontece neste exemplo", disse o especialista, durante evento sobre a saúde dos brasileiros na USP.

A estratégia das indústrias tem sido criticada por especialistas no mundo todo. Artigos publicados em revistas especializadas denunciam apoio de fábricas de chocolates e de outros produtos nada saudáveis a entidades que se dedicam ao bem estar infantil em todo o mundo, como a Save The Children, e a Associação Americana de Diabetes.

Procurado diversas vezes pela reportagem da Rede Brasil Atual, o Ministério da Saúde não se pronunciou sobre o assunto. A Coca-Cola respondeu, mas limitou-se a discorrer sobre aspectos nutricionais da questão (leia abaixo).

A resposta da Coca-Cola

A Coca-Cola Brasil não concorda que os refrigerantes estejam ligados à obesidade. Refrigerantes podem fazer parte de um estilo de vida saudável – que inclua uma variedade de alimentos, além de atividade física – mas não devem ser a única fonte de hidratação. Eles ajudam a matar a sede e a suprir, no organismo, a dose diária de líquidos. Podem contribuir também para satisfazer a demanda de carboidrato, combustível que fornece a energia necessária às atividades diárias.

A boa saúde depende do equilíbrio entre as calorias consumidas e o que queimamos por meio da atividade física. Este equilíbrio varia de pessoa para pessoa. A quantidade de açúcar e calorias dos refrigerantes, suficiente para realçar o sabor da bebida, é aproximadamente a mesma encontrada em diversos sucos de fruta. Sucos como de maçã, laranja e uva podem conter mais açúcar ou a mesma quantidade que os refrigerantes. Algumas frutas como a banana são também ricas em açúcar. Açúcar provém da cana e é um nutriente energético. Portanto, tem valor nutritivo. A não ser quando ingerido em excesso (como qualquer outro nutriente) o consumo de açúcar não traz qualquer inconveniente à saúde. Pessoas que não podem ou não querem ingerir açúcar, nos refrigerantes, podem optar pelos refrigerantes dietéticos ou de baixa caloria.